Pesquisadores da Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto (FORP) da Universidade de São Paulo (USP) implantaram polímeros combinado com células tronco no crânio de ratos. Os roedores tinham defeitos cranianos críticos - perfurações com aproximadamente 5 milímetros de diâmetro, as quais estão fora do limite de regeneração natural do organismo.
Já com duas semanas de experimento, foi observado diferenças na quantidade de tecido ósseo e de vasos sanguíneos nos diferentes materiais utilizados.
(Fonte: www.projectopataamiga.blogspot.com)
Com base nos resultados obtidos pelos cientistas, concluiu-se que os biomateriais com poros maiores são mais adequados para a engenharia de tecido ósseo.
Esta pesquisa cria esperança para aplicações clínicas dessa técnica, mas o coordenador da pesquisa, professor Adalberto Luiz Rosa, destaca:
“Imaginamos poder aplicar essa técnica em reconstruções de maxilares e em cirurgias que exijam a remoção de tecido ósseo, por exemplo. Mas a aplicação em humanos é um cenário que consideramos para um prazo ainda extenso. Temos ainda um longo caminho até lá”.
Fonte: http://www.sitedecuriosidades.com/
Biomaterial pode acabar com as dores de coluna:
Um trabalho desenvolvido por pesquisadores do grupo 3B´s – Biomateriais, Biodegradáveis e Biomiméticos - da Universidade do Minho, Portugal propõem a criação de hidrogel que pode melhorar a qualidade de vida de pessoas, em todo o mundo, que sofrem de dor nas costas. Esse hidrogel resolveria a causa mais freqüente dessas dores, o desgastes dos discos intervertebrais.
Fonte: http://terceiraidadeon.blogspot.com/
Fonte: http://blog.brasilacademico.com/
A pesquisa do grupo 3B´s promete ser completamente inovadora, uma vez que, embora haja formas de reduzir os danos, não há tratamento regenerativo para estes discos. Os resultados da pesquisa foram publicados no Journal of Tissue Engineering and Regenerative Medicine. Para o pesquisador Miguel Oliveira:
“O nosso biomaterial é focado na regeneração do núcleo polposo podendo ser introduzido no disco através de uma cirurgia”.
“Este material é formado a partir dos heteropolissacarídeos expelidos pela bactéria Pseudomonas elodea. Modificamos o polissacarídeo para ser injetado no disco e ajudar à sua regeneração. Com o tempo, o biomaterial vai sendo biodegradado e substituído pelas células que existem no núcleo e pode ser combinado com células dos pacientes, ajudando-as a produzir a matriz do tecido”.
Ainda segundo o pesquisador Miguel Oliveira, o hidrogel mimetiza a estrutura de um disco natural e tem propriedades mecânicas e físico-químicas iguais. Além disso a performance biologica do material é inovadora.
Os testes pré-clínicos em animais de grande porte já tiveram início. Testes em seres humanos devem ocorrer dentro de três ou quatro anos. Caso seja mantida a eficácia demonstrada até o momento, podemos esperar seu uso clínico em um futuro próximo.
Fonte: http://blog.brasilacademico.com
