Qualquer mudança significativa que é proposta no país hoje é muito discutida antes que possa ser efetivamente realizada, seja nas redes sociais, nas universidades, nas empresas ou mesmo nas residências familiares, cada vez mais os envolvidos nessas questões usam argumentos fortes para ambos os lados que nos deixam indecisos quanto a tomar uma posição sobre o tema a ser tratado. Isso demonstra que está cada vez mais importante buscar informações e estar a par de todas as discussões importantes que ocorrem pelo mundo,que possam afetar o meio e o modo como vivemos, pois você pode se deparar com uma escolha difícil já na universidade: A TRANSFERÊNCIA DA TECNOLGIA , BIOMATERIAIS.
Observações empíricas indicam que oportunidades de colocação de materiais inovadores no mercado vêm sendo perdidas pelas dificuldades de aproximação, diálogo e negociação entre os envolvidos com o mercado dos biomateriais: grupos de pesquisa ligados à instituição de ciência, tecnologia e inovação (ICTI’s), setores produtivos interessados no conhecimento e poder publico.
Dentro no ICTI’S, por exemplo, muitas vezes predominam interesses distintos entre grupos universitários altamente competitivos em tecnologia e institutos tecnológicos que priorizam a formação de mestres e doutores.
Outro exemplo de conflitos nessa área são pesquisadores ou instituições preocupadas em avançar no conhecimento científico, algumas vezes pela necessidade de se publicar em periódicos de alto impacto, quando um setor produtivo de mercado ágil e dinâmico com urgência de soluções, tem foco na lucratividade a curto prazo, explicando a razão do pouco investimento e credibilidade nos desenvolvimentos de projetos para longo prazo.
Esses conflitos estão levando universidades e centros de pesquisas com alto potencial de desenvolvimento tecnológico a terem dúvidas quanto ao encaminhamento a ser dado às invenções geradas, enquanto outras instituições estão disponibilizando recursos financeiros, porém sem acompanhar os resultados efetivos no mercado.
Felizmente em contrapartida, temos muitas empresas e universidades investindo em parcerias na busca pelo desenvolvimento de novos produtos, que já estão e vão cada vez mais não só revolucionar a medicina ou a odontologia, mas sim nosso modo de ver os problemas e as soluções destes, cada vez mais acessíveis ao nosso cotidiano.
Alguns dos maiores exemplos dessas parcerias estão contidos na tabela abaixo:
Por causa dessa confusa relação entre os envolvidos no mercado de biomateriais talvez o modo atual mais eficaz do desenvolvimento desses novos produtos são as empresas que não tem limitações financeiras, as quais muitas vezes mantêm seus próprios centros de pesquisas ou quando necessário gerenciam de terceirizadas a excelência do desenvolvimento tecnológico necessário.
